O Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), afecto ao Ministério da Economia e Planeamento, está focado no crescimento da economia nacional, com a implementação de políticas de apoio ao empresariado nacional.
O instituto actua nas áreas de Formação e Capacitação de micro, pequenas e médias empresas, Fomento ao Empreendedorismo e Acompanhamento do Desenvolvimento do Empresariado Nacional. Actualmente, o INAPEM controla, em todo o país, 31.886 micro empresas, 2.942 pequenas empresas e 2.802 médias empresas. 37.630 empresas certificadas e 12.481 empreendedores.
Desde da sua criação, 2012, o INAPEM tem estado adoptar instrumentos que visam criar incentivos, modalidades de financiamento e outras facilidades que permitam assegurar a iniciativa empresarial e potenciar as pequenas e médias empresas, estimular a criação de garantias mútuas privadas, fomentar modalidades de financiamento de capital de risco e financiamento social.
O seu departamento de Programas de Facilitação e de Financiamento (PFF) é responsável pela facilitação de acesso das empresas às modalidades de financiamento ao sector privado. No quadro do fomento e promoção empresarial, a instituição tem vindo a desenvolver iniciativas de fomento e promoção do sector Empresarial Privado que visem propor medidas concretas para eliminar os obstáculos ao desenvolvimento das empresas, especialmente às MPMEs, estabelecer mecanismos de complementaridade entre as MPMEs e as grandes empresas.
O Serviço Feito em Angola (SFA) é mais um instrumento do Executivo, coordenado pelo Ministério da Economia e Planeamento, e operacionalizado, pelo INAPEM, com vista a complementar os programas de apoio à produção nacional, tendo como objectivos, fomentar o aumento da produção nacional, promover os produtos com valor acrescentado nacional igual ou superior a 60 por cento, estimular a competitividade e promover a melhoria da qualidade dos produtos e fomentar o consumo dos produtos.
O destaque do Serviço “Feito em Angola” é a reformulação do selo, cuja imagem apresenta, agora, um código QR, como elemento diferenciador e representativo da sua inovação tecnológica, o qual irá conferir mais segurança, maior valorização e exposição da oferta de bens e serviços no mercado interno e externo.
Neste contexto, pretende-se que o Serviço “Feito em Angola” seja mais um elemento de elevação do orgulho nacional, e que o Selo seja também um símbolo do país no exterior.
Fonte: “Jornal de Angola”, 08 de Abril de 2023